Os sintomas de câncer no reto e cólon costumam aparecer quando a doença já está em estágio avançado.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer, mais de 20 mil pessoas já perderam a vida por conta deste tipo de câncer. E só em 2020, mais de 40 mil pessoas foram diagnosticadas com a doença.
Quer saber quais os sintomas e como se prevenir dessa doença silenciosa?
Acompanhe o nosso artigo e saiba mais.
O que é câncer colorretal?
Geralmente, as pessoas conhecem a doença como câncer no reto, porém, o termo adequado é câncer colorretal, já que o reto é uma parte muito pequena dessa estrutura.
Segundo a revista Nature, o câncer colorretal se origina a partir do crescimento descontrolado de células no cólon ou da porção final do intestino grosso (reto).
O tipo mais comum é o adenocarcinoma, que afeta as glândulas e o tecido epitelial dos órgãos excretores.
Sintomas de câncer no reto e cólon
Os sintomas costumam aparecer quando a doença já está instalada e em estágio avançado.
Por isso, ao menor sinal dos primeiros sintomas de câncer no reto e cólon, procure ajuda médica:
- Sangue nas fezes;
- Diarreia, constipação ou sensação de que o intestino não esvazia completamente;
- Dor abdominal, desconforto ou dor pélvica;
- Afilamento das fezes;
- Anemia;
- Fraqueza e perda de peso.
Então, isso quer dizer que só vou descobrir o câncer depois de ter os sintomas?
Câncer colorretal: como prevenir?
Felizmente, o câncer no cólon e reto é um dos poucos que podem ser prevenidos, pois grande parte se origina de pólipos detectados e tratados, muitas vezes, em exame de colonoscopia.
Além disso, o diagnóstico precoce possibilita o tratamento com maiores chances de cura.
A American Cancer Society indica que o rastreio do câncer colorretal inicie-se a partir dos 45 anos de idade, considerando que é cada vez mais comum pessoas jovens apresentarem a doença.
A melhor forma de descobrir precocemente a doença, mesmo que ainda não tenha apresentado sintomas de câncer colorretal, é por meio da realização periódica de exames de colonoscopia.
Colonoscopia: o exame que investiga a presença de câncer colorretal
Neste exame, o médico introduz um aparelho endoscópico flexível pelo canal anal, o colonoscópio.
Por meio deste aparelho, é possível inspecionar todo o intestino grosso, cólon e reto, à procura de anomalias.
Durante o exame, também é possível realizar biópsias de lesões suspeitas ou tratar pólipos detectados.
Câncer colorretal: preciso me preocupar?
Os sintomas de câncer no ânus e reto ocorrem em certos indivíduos com mais frequência do que outros.
E apesar de acometer igualmente homens e mulheres, é mais comum em pessoas com mais de 60 anos.
No entanto, há alguns fatores de risco que devem ser considerados, como alerta o Instituto Nacional de Câncer:
- Indivíduos com 50 anos ou mais;
- Alimentação inadequada e excesso de peso;
- Baixo consumo de frutas ou fibras;
- Consumo excessivo de carne vermelha e alimentos processados;
- Abuso de álcool e cigarro;
- Diabetes tipo 2;
- Doenças inflamatórias intestinais, como: retocolite ulcerativa e doença de Crohn;
- Histórico familiar de câncer ou histórico de câncer de intestino, ovário, útero ou mama;
- Doenças hereditárias, como a polipose adenomatosa familiar (PAF) também aumentam o risco para desenvolver o câncer colorretal.
“Recebi um diagnóstico de câncer colorretal, e agora?”
Por mais difícil que seja receber um diagnóstico de câncer, é preciso manter a calma. Apesar de ser um tumor maligno, se a doença for identificada no início, o prognóstico é positivo, ou seja, há maiores chances de tratá-la com sucesso.
Portanto, a primeira coisa a se fazer é uma avaliação minuciosa da situação. Nesta etapa, avalia-se o tipo de tumor, a sua taxa de crescimento e o quanto ele já se espalhou pelo organismo.
Para isso, o indivíduo que apresentar os sintomas de câncer no reto precisa se submeter a diversos exames, como:
- Tomografia de abdome e tórax;
- Ressonância magnética da pelve para avaliar a ocorrência de metástases;
- E ultrassonografia endorretal.
Como é o tratamento do câncer colorretal?
Quando a doença ainda está em fase inicial, o tratamento tem maiores chances de cura. E, a principal etapa desse tratamento é, na maioria das vezes, por meio de cirurgia.
Por meio da colectomia, o cirurgião vai fazer a retirada de uma parte ou de todo o cólon, assim como os gânglios linfáticos próximos aos pólipos.
Vale lembrar que este tipo de cirurgia é considerada de grande porte e está sujeita a complicações graves.
Ainda assim, graças à evolução da medicina, ela pode ser feita de forma minimamente invasiva, por videolaparoscopia ou cirurgia robótica com resultados muito satisfatórios.
Associa-se, frequentemente, a utilização de quimioterapia e/ou radioterapia, o que aumenta as taxas de sucesso.
Estarei curado após a cirurgia de câncer colorretal?
Cerca de 50 a 60% dos pacientes com câncer colorretal desenvolvem metástases para o fígado, ou seja, o câncer que se originou no cólon e no reto se espalha para o órgão.
Por isso, é comum que o indivíduo realize tratamentos como a radioterapia e a quimioterapia como tratamento complementar.
Isso se faz necessário por dois motivos: para diminuir o tamanho do tumor antes da cirurgia e também para evitar as recidivas, que é quando o câncer volta a aparecer.
Agora que você já sabe um pouco mais sobre essa doença silenciosa e quais os sintomas de câncer de reto e cólon que é preciso ficar alerta, vem a pergunta:
Você já passou dos 45 ou faz parte do grupo de risco e ainda não começou a fazer o rastreamento da doença?
Lembre-se! O câncer colorretal é maligno e silencioso, e a única forma de descobrir a doença é fazendo a realização periódica de exames.
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