![Câncer colorretal O câncer colorretal ou neoplasia de cólon, como também é conhecido, é o principal tipo de tumor maligno do aparelho digestivo. Segundo levantamento do Instituto Nacional de Câncer, em 2020, mais de 40 mil pessoas foram diagnosticadas com a doença, e mais de 20 mil perderam a vida. Quer saber tudo sobre esta doença e como evitar o câncer colorretal? Acompanhe o nosso artigo e veja como identificar esta doença silenciosa antes que seja tarde demais. O que é câncer colorretal? De acordo com a revista Nature, o câncer colorretal, também conhecido como câncer de intestino, é um câncer formado pelo crescimento descontrolado de células no cólon ou da porção final do intestino grosso (reto). O principal tipo de tumor maligno encontrado é o adenocarcinoma, que é um tipo de câncer que afeta as glândulas e o tecido epitelial dos órgãos excretores. Câncer colorretal sintomas Como se trata de uma doença silenciosa, o câncer colorretal causa sintomas apenas em estágios mais avançados, por isso, o rastreamento de câncer colorretal precoce é tão importante. A American Cancer Society indica que o rastreio do câncer colorretal inicie-se a partir dos 45 anos de idade, tendo em vista a incidência cada vez maior em pessoas jovens. Independentemente da idade, fique atento para as principais alterações que podem indicar um câncer colorretal: Sintomas do câncer colorretal avançado Dentre os sintomas câncer colorretal, estão: Sangue nas fezes; Diarreia, constipação ou sensação de que o intestino não esvazia completamente; Dor abdominal, desconforto ou dor pélvica; Afilamento das fezes; Anemia; Fraqueza e perda de peso. Se você perceber um ou mais dos sintomas citados acima, converse com seu médico. Fatores de risco Mais frequente em pessoas com mais de 60 anos, o câncer colorretal acomete igualmente homens e mulheres. No entanto, alguns fatores podem aumentar o risco de desenvolver a doença, como ressalta o Instituto Nacional de Câncer: Idade igual ou acima de 50 anos; Obesidade e má alimentação; Baixo consumo de frutas e alimentos que contenham fibras; Dieta rica em carne vermelha e alimentos processados; Cigarro e ingestão excessiva de álcool; Diabetes tipo 2, Doenças inflamatórias intestinais (retocolite ulcerativa e doença de Crohn); Um histórico familiar de câncer ou casos em que a pessoa já tenha sofrido de câncer de intestino, ovário, útero ou mama, assim como doenças hereditárias, como polipose adenomatosa familiar (PAF) também aumentam o risco para este tipo de câncer. Curiosidade: a exposição ocupacional à radiação, como aos raios X, pode aumentar o risco para câncer de cólon. Por isso, profissionais que trabalham com radiologia devem ter cuidado redobrado. Câncer colorretal: diagnóstico Confirmado o diagnóstico de câncer colorretal, é hora de fazer o estadiamento do câncer colorretal, ou seja, avaliar o tipo de tumor, a sua taxa de crescimento e o quanto ele já se espalhou pelo organismo. Nesta etapa, chamada de estadiamento clínico, são realizados diversos exames: Tomografia computadorizada do tórax e abdome; Ressonância magnética da pelve para avaliar a existência de metástases; E ultrassonografia endorretal, em casos específicos. Prevenção câncer colorretal O câncer colorretal é um dos poucos que podem ser prevenidos, pois grande parte se origina de pólipos, que podem ser tratados precocemente com a realização periódica de exames de colonoscopia. O exame consiste na introdução de um aparelho endoscópico flexível pelo canal anal, sendo possível inspecionar todo o intestino grosso (cólon), bem como realizar biópsias de lesões suspeitas e tratar os pólipos detectados. Tratamento câncer colorretal Em casos descobertos precocemente, é possível tratar o câncer colorretal por meio da colectomia, que é a retirada total ou parcial do cólon e dos gânglios linfáticos próximos. Apesar de ser um procedimento de grande porte e sujeito a complicações graves, a cirurgia pode ser realizada de forma minimamente invasiva (videolaparoscopia ou robótica) com resultados animadores. Como é feita a cirurgia para tratamento do câncer colorretal? Após a retirada da parte afetada pelo câncer colorretal, é realizada a ligação entre os segmentos de intestino que foram seccionados. Eventualmente, pode ser necessária a realização de colostomia, uma abertura no intestino para a colocação de uma bolsa exterior para a eliminação de fezes e gases. Após a plena recuperação do paciente, em torno de 8 a 12 semanas, poderá ser realizado um novo procedimento cirúrgico para fechamento da colostomia e restabelecimento do trânsito intestinal. Tratamentos adicionais do câncer colorretal Sabe-se que cerca de 50 a 60% dos pacientes com câncer colorretal desenvolvem, em algum momento, metástases para o fígado. Por isso, a radioterapia e a quimioterapia são frequentemente utilizados tanto para diminuir a extensão do tumor no pré-operatório, quanto para evitar recidivas no pós-operatório. Câncer colorretal tem cura? De acordo com o chefe-substituto da Seção de Cirurgia Abdomino-Pélvica do Instituto Nacional de Câncer Rodrigo Araújo, em entrevista para o canal UOL, a chance de cura do câncer colorretal é de 90%, caso seja diagnosticado nos estágios iniciais. Como vimos, o câncer colorretal pode ser facilmente tratado se identificado precocemente. Por isso, é tão importante manter um estilo de vida saudável e fazer visitas periódicas a um especialista. Quando procurar ajuda médica? Se você faz parte do grupo de risco ou já passou dos 45 anos e quer verificar como está a saúde do seu intestino, é hora de agendar uma consulta com o especialista. Se você busca por profissionais especializados no diagnóstico e tratamento do câncer colorretal em São Paulo, não deixe de conhecer a Clínica Vitálica. Somos uma clínica multidisciplinar especializada em doenças do aparelho digestivo e metabólicas, como: cirurgia bariátrica, cirurgia pedra na vesícula, hérnia abdominal e mais! Aqui, você é atendido por especialistas experientes em tratamento de câncer colorretal e pode sanar todas as suas dúvidas em relação ao procedimento.](https://clinicavitalica.com.br/wp-content/uploads/2022/02/CLINICA-VITALICA-JUN-Cancer-colorretal-Autores-GS2-Marketing-Freepik.jpg)
Câncer colorretal
O câncer colorretal ou neoplasia de cólon, como também é conhecido, é o principal tipo de tumor maligno do aparelho digestivo.
Segundo levantamento do Instituto Nacional de Câncer, em 2020, mais de 40 mil pessoas foram diagnosticadas com a doença, e mais de 20 mil perderam a vida.
Quer saber tudo sobre esta doença e como evitar o câncer colorretal?
Acompanhe o nosso artigo e veja como identificar esta doença silenciosa antes que seja tarde demais.
O que é câncer colorretal?
De acordo com a revista Nature, o câncer colorretal, também conhecido como câncer de intestino, é um câncer formado pelo crescimento descontrolado de células no cólon ou da porção final do intestino grosso (reto).
O principal tipo de tumor maligno encontrado é o adenocarcinoma, que é um tipo de câncer que afeta as glândulas e o tecido epitelial dos órgãos excretores.
Câncer colorretal sintomas
Como se trata de uma doença silenciosa, o câncer colorretal causa sintomas apenas em estágios mais avançados, por isso, o rastreamento de câncer colorretal precoce é tão importante.
A American Cancer Society indica que o rastreio do câncer colorretal inicie-se a partir dos 45 anos de idade, tendo em vista a incidência cada vez maior em pessoas jovens.
Independentemente da idade, fique atento para as principais alterações que podem indicar um câncer colorretal:
Sintomas do câncer colorretal avançado
Dentre os sintomas câncer colorretal, estão:
Sangue nas fezes;
- Diarreia, constipação ou sensação de que o intestino não esvazia completamente;
- Dor abdominal, desconforto ou dor pélvica;
- Afilamento das fezes;
- Anemia;
- Fraqueza e perda de peso.
Se você perceber um ou mais dos sintomas citados acima, converse com seu médico.
Fatores de risco
Mais frequente em pessoas com mais de 60 anos, o câncer colorretal acomete igualmente homens e mulheres. No entanto, alguns fatores podem aumentar o risco de desenvolver a doença, como ressalta o Instituto Nacional de Câncer:
- Idade igual ou acima de 50 anos;
- Obesidade e má alimentação;
- Baixo consumo de frutas e alimentos que contenham fibras;
- Dieta rica em carne vermelha e alimentos processados;
- Cigarro e ingestão excessiva de álcool;
- Diabetes tipo 2,
- Doenças inflamatórias intestinais (retocolite ulcerativa e doença de Crohn);
Um histórico familiar de câncer ou casos em que a pessoa já tenha sofrido de câncer de intestino, ovário, útero ou mama, assim como doenças hereditárias, como polipose adenomatosa familiar (PAF) também aumentam o risco para este tipo de câncer.
Curiosidade: a exposição ocupacional à radiação, como aos raios X, pode aumentar o risco para câncer de cólon. Por isso, profissionais que trabalham com radiologia devem ter cuidado redobrado.
Câncer colorretal: diagnóstico
Confirmado o diagnóstico de câncer colorretal, é hora de fazer o estadiamento do câncer colorretal, ou seja, avaliar o tipo de tumor, a sua taxa de crescimento e o quanto ele já se espalhou pelo organismo.
Nesta etapa, chamada de estadiamento clínico, são realizados diversos exames:
- Tomografia computadorizada do tórax e abdome;
- Ressonância magnética da pelve para avaliar a existência de metástases;
- E ultrassonografia endorretal, em casos específicos.
Prevenção câncer colorretal
O câncer colorretal é um dos poucos que podem ser prevenidos, pois grande parte se origina de pólipos, que podem ser tratados precocemente com a realização periódica de exames de colonoscopia.
O exame consiste na introdução de um aparelho endoscópico flexível pelo canal anal, sendo possível inspecionar todo o intestino grosso (cólon), bem como realizar biópsias de lesões suspeitas e tratar os pólipos detectados.
Tratamento câncer colorretal
Em casos descobertos precocemente, é possível tratar o câncer colorretal por meio da colectomia, que é a retirada total ou parcial do cólon e dos gânglios linfáticos próximos.
Apesar de ser um procedimento de grande porte e sujeito a complicações graves, a cirurgia pode ser realizada de forma minimamente invasiva (videolaparoscopia ou robótica) com resultados animadores.
Como é feita a cirurgia para tratamento do câncer colorretal?
Após a retirada da parte afetada pelo câncer colorretal, é realizada a ligação entre os segmentos de intestino que foram seccionados.
Eventualmente, pode ser necessária a realização de colostomia, uma abertura no intestino para a colocação de uma bolsa exterior para a eliminação de fezes e gases.
Após a plena recuperação do paciente, em torno de 8 a 12 semanas, poderá ser realizado um novo procedimento cirúrgico para fechamento da colostomia e restabelecimento do trânsito intestinal.
Tratamentos adicionais do câncer colorretal
Sabe-se que cerca de 50 a 60% dos pacientes com câncer colorretal desenvolvem, em algum momento, metástases para o fígado.
Por isso, a radioterapia e a quimioterapia são frequentemente utilizados tanto para diminuir a extensão do tumor no pré-operatório, quanto para evitar recidivas no pós-operatório.
Câncer colorretal tem cura?
De acordo com o chefe-substituto da Seção de Cirurgia Abdomino-Pélvica do Instituto Nacional de Câncer Rodrigo Araújo, em entrevista para o canal UOL, a chance de cura do câncer colorretal é de 90%, caso seja diagnosticado nos estágios iniciais.
Como vimos, o câncer colorretal pode ser facilmente tratado se identificado precocemente. Por isso, é tão importante manter um estilo de vida saudável e fazer visitas periódicas a um especialista.
Quando procurar ajuda médica?
Se você faz parte do grupo de risco ou já passou dos 45 anos e quer verificar como está a saúde do seu intestino, é hora de agendar uma consulta com o especialista.
Se você busca por profissionais especializados no diagnóstico e tratamento do câncer colorretal em São Paulo, não deixe de conhecer a Clínica Vitálica.
Somos uma clínica multidisciplinar especializada em doenças do aparelho digestivo e metabólicas, como: cirurgia bariátrica, cirurgia pedra na vesícula, hérnia abdominal e mais!
Aqui, você é atendido por especialistas experientes em tratamento de câncer colorretal e pode sanar todas as suas dúvidas em relação ao procedimento.