O câncer colorretal, também conhecido como câncer de intestino, surge no organismo a partir da multiplicação desalinhada das células do cólon e reto. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), estimam-se que 40 mil novos casos da doença surjam todos os anos no Brasil.
O câncer colorretal tem cura com o diagnóstico precoce.
Leia o nosso texto e saiba quais são as causas, sintomas e tratamento para essa doença. Boa leitura!
O que é câncer colorretal?
O câncer colorretal é um tumor maligno que atinge o reto do intestino grosso. É um dos tipos mais comuns de câncer, acomete tanto homens quanto mulheres, e é predominante na faixa etária adulta, principalmente, em pessoas com mais de 50 anos.
É a partir do descontrole das células no cólon e reto que surgem os pólipos, pequenas lesões que se formam nas paredes do intestino que podem evoluir para o câncer.
Tipos de tumores colorretais
A maioria dos tumores colorretais são do tipo adenocarcinoma, que afeta as glândulas e o tecido epitelial dos órgãos excretores.
Vale lembrar que, em 90% dos casos, esse tumor surge a partir de um pólipo adenomatoso que, com o passar dos anos, sofre alterações contínuas em suas células.
Os outros tipos de tumores colorretais são:
- Tumores carcinoides: iniciam nas células do intestino que podem produzir hormônios específicos;
- Tumores estromais gastrointestinais (GIST): surgem em células específicas na parte do intestino, conhecidas como intersticiais de Cajal, mas podem se expandir para qualquer parte do trato digestivo;
- Linfomas: afligem as células linfáticas, mas também podem começar no cólon, reto ou outros órgãos;
- Sarcomas: iniciam nos vasos sanguíneos, no tecido muscular ou conjuntivo na parede do cólon e do reto.
O que causa o câncer colorretal?
Os médicos ainda não sabem exatamente o que causa o câncer colorretal. Mas, existem alguns fatores que podem ter conexão com esse tipo de câncer, como:
- Fatores genéticos: pessoas que pertencem a famílias nas quais algum parente também já teve o câncer colorretal, devem ficar atentos às chances de desenvolver a doença;
- Pessoas que possuem problemas na porção final do intestino, como pólipos e lesões na parede intestinal;
- Indivíduos que têm doenças inflamatórias intestinais;
- Obesidade;
- Tabagismo;
- Sedentarismo;
- Consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
- Má alimentação.
Câncer colorretal: sintomas
Na maioria das vezes, os sintomas de câncer colorretal variam de acordo com o tamanho e o local afetado no organismo. Esses indícios podem incluir:
- Mudanças no funcionamento do intestino, como diarreia;
- Inchaço abdominal;
- Presença de massa no abdômen;
- Cólicas abdominais;
- Dor ou desconforto abdominal;
- Sangue nas fezes;
- Afilamento das fezes;
- Anemia;
- Cansaço;
- Perda de peso.
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Como prevenir o câncer colorretal?
Grande parte dos casos de cânceres colorretais se origina de pólipos que, por muita das vezes, são detectados e tratados a partir de um exame de colonoscopia.
Assim, esse tipo de câncer é um dos poucos que podem ser prevenidos. Além disso, o diagnóstico precoce proporciona o tratamento com mais chances de cura.
Segundo a American Cancer Society, para prevenir a doença é indicado que o rastreamento do câncer colorretal seja iniciado a partir dos 45 anos de idade.
A melhor forma de prevenir a doença é adotar hábitos saudáveis que reduzam os fatores de risco.
Fatores de risco: câncer colorretal
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, os fatores de risco que devem ser considerados são:
- Pessoas com 45 / 50 anos ou mais;
- Alimentação inadequada;
- Excesso de peso;
- Baixo consumo de frutas ou fibras;
- Consumo exagerado de carne vermelha e alimentos processados;
- Abuso de álcool e cigarro;
- Diabetes do tipo 2;
- Doenças inflamatórias intestinais;
- Histórico familiar;
- Doenças hereditárias.
Câncer colorretal: tratamento
O tratamento do câncer colorretal depende de uma série de fatores, como a localização exata do tumor, seu tamanho ou extensão. É preciso também analisar se a doença se espalhou para outros pontos do organismo.
Ao ser diagnosticado nas fases iniciais, o câncer tem mais chances de cura por meio de um tratamento, que na maioria das vezes, é feito por cirurgia.
O médico especialista realiza a retirada de uma parte ou de todo o cólon, assim como os gânglios linfáticos próximos aos pólipos. A cirurgia pode ser realizada por videolaparoscopia ou por robótica.
Em alguns casos, o tratamento pode ser direcionado para sessões de quimioterapia e/ou radioterapia, o que aumenta as chances de cura.
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