
Para quem está com câncer colorretal, os sintomas podem ser silenciosos, mas o que isso significa? Que o paciente não apresenta nenhum tipo de sinal inicialmente. Mas, quando há presença de sintomas da doença, eles podem variar de acordo com o tamanho do tumor e o local afetado.
Segundo os dados do Inca (Instituto Nacional de Câncer), o câncer colorretal atinge homens e mulheres de forma semelhante, sendo a incidência só um pouco maior na população masculina. No geral, afeta indivíduos adultos, principalmente, a partir dos 50 anos de idade.
Veja neste texto quais os sintomas do câncer colorretal e o que fazer para tratar. Boa leitura!
O que é o câncer colorretal?
Também chamado de câncer de intestino, o câncer colorretal manifesta-se no organismo a partir da multiplicação desalinhada das células do cólon e do reto. De acordo com o Inca, estimam-se que 40 mil novos casos da doença surjam todos os anos no Brasil.
Esse tipo de câncer é caracterizado por ser um tumor maligno que atinge o cólon, que é o intestino grosso propriamente dito, e o reto, que é a porção final do intestino. Com o descontrole na multiplicação das células surgem os pólipos, pequenas lesões que se formam nas paredes do intestino que podem evoluir para o câncer.
Quais os sintomas de câncer colorretal?
Os principais sintomas de câncer no reto e cólon podem incluir:
- Mudanças no funcionamento do intestino, como diarreia ou constipação;
- Inchaço abdominal;
- Presença de massa no abdômen;
- Cólicas abdominais;
- Dor ou desconforto abdominal;
- Sangue nas fezes;
- Afilamento das fezes;
- Anemia;
- Cansaço;
- Perda de peso.
Vale ressaltar que, em alguns casos, o primeiro sinal do câncer colorretal é a diminuição dos glóbulos vermelhos no exame de sangue, ou seja, a anemia.
Contudo, esses sintomas podem estar relacionados também a outras doenças, como infecção, hemorroidas ou síndrome do intestino irritável, não sendo necessariamente sinais exclusivos do câncer colorretal.
Além disso, alguns indivíduos podem apresentar sintomas de que a doença se espalhou para o fígado, por meio do aumento perceptível do fígado no exame físico, icterícia ou dificuldade para respirar devido à disseminação da doença para os pulmões.
Portanto, ao sentir qualquer um desses sintomas, é de suma importância consultar um médico especialista para ter um diagnóstico preciso e iniciar o tratamento mais adequado e o quanto antes.

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O que causa câncer colorretal?
Não existem estudos que comprovem o que causa câncer colorretal nas pessoas. Entretanto, alguns fatores podem estar relacionados com doença, como:
- Fatores genéticos: pessoas que pertencem a famílias nas quais algum parente também já teve o câncer colorretal devem ficar atentos às chances de desenvolver a doença;
- Pessoas que possuem problemas na porção final do intestino, como pólipos e lesões na parede intestinal;
- Indivíduos que têm doenças inflamatórias intestinais;
- Obesidade;
- Tabagismo;
- Sedentarismo;
- Consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
- Má alimentação.
Quais são os fatores de risco?
A verdade é que os sintomas de câncer colorretal ocorrem com mais frequência em certos indivíduos do que outros. E apesar de acometer homens e mulheres, é mais comum em pessoas com mais de 50 anos.
Em vista disso, há alguns fatores de risco que devem ser levados em consideração, como alerta o Instituto Nacional de Câncer:
- Indivíduos com 50 anos ou mais;
- Alimentação inadequada e excesso de peso;
- Baixo consumo de frutas ou fibras;
- Consumo excessivo de carne vermelha e alimentos processados;
- Abuso de álcool e cigarro;
- Diabetes tipo 2;
- Doenças inflamatórias intestinais, como: retocolite ulcerativa e doença de Crohn;
- Histórico familiar de câncer ou histórico de câncer de intestino, ovário, útero ou mama;
Doenças hereditárias, como a polipose adenomatosa familiar (PAF), também aumentam o risco para desenvolver o câncer colorretal.

Como é feito o tratamento para o câncer colorretal?
Na maioria das vezes, o tratamento para o câncer colorretal é feito por meio de cirurgia. Aliás, quando a doença ainda está em fase inicial, o paciente tem mais chances de cura.
O médico especialista deve fazer a retirada de uma parte ou de todo o cólon, assim como os gânglios linfáticos próximos. Essa intervenção cirúrgica é conhecida como colectomia.
Além do mais, o procedimento pode ser realizado de forma minimamente invasiva, por videolaparoscopia ou cirurgia robótica, que traz resultados satisfatórios para cada caso.
Apesar disso, é muito comum associar a utilização de quimioterapia e/ou radioterapia como formas de tratamentos para esse tipo de câncer, elas também são responsáveis pelo aumento das taxas de sucesso de cada paciente.
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